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01 outubro, 2007

Bocarra, se ligue!

A forma alarmista com que certas pessoas utilizam os canais (ou estações) da imprensa pode gerar confusão no dimensionamento dos acontecimentos, por tratar indícios como se fossem fatos.
Amparado por manuais de jornalismo e a uma inquietude constante que não me deixa calar, ponho-me a refletir. "Fato é a coisa feita, verificada e observada. Para que sirvam de provas, eles têm de ser acuradamente observados. Fato não é indício. Indícios expressam somente probabilidades ou possibilidades"[1]. Colocar a bocarra na mídia para expor situações, amparadas em pronunciamentos de quaisquer profissionais, sem a devida preocupação de averiguá-las mais a fundo é, no mínimo, um descompromisso com a ética jornalística e com a natureza da verdadeira informação. A imparcialidade é mito, mas o compromisso público de informar com responsabilidade, livre de pretensões pessoais ou interesses organizacionais, não deveria ser.
Os jornalistas deveriam a todo instante, pensar maduramente acerca do seu papel como intermediários no processo de construção das notícias.

No tocante ao Bahia, e em resposta a esse(s) profissional(is), é notório a falta de estrutura, profissionalismo e compromisso com o clube. Conseqüências muito mais relacionadas ao grupo decisório do que a comissão técnica ou mesmo os jogadores, meros reflexos das atitudes desse "Bando de Pássaros". Bando este que parou no tempo e não entende a grandeza do Bahia. Não sabe, ou não quer admitir, que o Bahia extrapolou suas pretensões imediatistas. O Bahia mexe com o sentimento de muitos, entra na vida e influencia o comportamento das pessoas. Por isso, não cabe mais a pequenez centralizadora de suas ações. Cardeais, voais!!!
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[1] Othon M. Garcia apud Coimbra, 1993: pp. 13-14
Imagem retirada da internet: http://farm2.static.flickr.com/1075/526585744_4337aad30c.jpg

2 comentários:

Diogo Rocha Braga disse...

guigo, gostei do seu texto pois,você imprimiu nele algums dos estilos COMO o jornalista deve escrever, SEJA DE FORMA TENDENCIOSA OU NAO, DEVE publicar os fatos mostrando O seu LADO LITERÁRIO E O DA VERDADE .AGORA,DEPOIS DE LER O TEXTO, DEIXO A MINHA MENSAGEM, PORTANTO,SE LIGUE MANO! FAZER JORNALISMO NÃO E QUALQUER VIAGEM E SIM UMA ARTE DE MOSTRAR,REPORTAR A REALIDADE,PARABÉNS, PELO SEU TEXTO. ABRAÇOS DIOGO ROCHA BRAGA.
SEGUNDA ME FALE SE ESSES COMENTÁRIOS ESTÃO PERTINENTES A PROPOSTA DO QUE VC QUIS PASSAR NO TEXTO.o primero texto sobre o amor eu tb vi e gostei tb,FIZ MEU COMENTÁRIO, DESSE TEXTO MAS,o seu final não foi oq eu esperava pq depois de tudo oq ele fez,PARA QUE um final feliz se cocretiza-se como pode o amor acabar já que o amor,EXISTE em todas as circunstâncias,entre duas pessoas que se amam e ESTÁ SEMPRE presente,UMA VEZ,QUE ELE numca morre pois, além do horizonte AINDA existe um fio de esperança para que o amor possa renascer,brotar a semente da felicidade.LOGO NÃO SE ESQUEÇA! A MORTE PODE SEPARAR DOIS CORPOS MAS NÃO DOIS CORAÇÕES. VIVA AO AMOR! ,DIOGO ROCHA BRAGA (ME INSPIREI COM O POEMA E,ESCREVI ESTE FINAL.

Guigus disse...

Diogo, não precisa se preocupar com pertinência porque este espaço é para vc comentar da forma que quiser. Aqui você é livre para concordar e discordar, achar bom ou ruim, belo ou feio, ou qualquer posição intermediaria. Ok? O que vale é vc vir aqui constantemente e deixar nem que seja um abraço. Com relação ao texto do amor, é a constatação (do sujeito)que o amor acabou, ou não é mais da forma como esperava. Nào quis dizer que não exista ainda ou que não pode voltar a ser "bonito" como era. É um momento pelo qual o narrador-personagem está passando. Seu coração está dilacerado, mas quem dissse que ele não quer voltar a sentir, voltar a amar? Nada no texto diz que não, nem que sim. Abraço pra vc meu velho!!!!!