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06 outubro, 2009

Cárcere



Certo dia, um cara chamado Venceslau disse:

Estou preso
num cárcere de grades ubíquas,
por um sortilégio de amarração,
num sonho há muito perdido,
por um erro que não tem perdão.

Minh’alma arde em clamor,
são queixas, rogos, súplicas,são ‘ais’
Do lado de fora, os amores perdidos,
já não esperam mais.

Estou preso em minha própria agonia.
Estou preso em mim mesmo.

2 comentários:

Dani (ela) disse...

nós sempre fomos nossa própria prisão.

;)

Guigus disse...

é, por nos permitirmos.