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16 junho, 2008

"Quem não sonhou em fazer um gol, e ser jogador de futebol?"¹

Acordei com uma leve ressaca, muito mais "física" do que "química". Mais por causa dos cinco babas (ou peladas) que joguei ontem pela manhã e menos, pelas cervejas bebidas na confraternização semestral da Turma do Barulho... a minha turma dos babas de domingo às 6h00 da manhã.

Estou com o corpo (*ai...) todo dolorido (*ui...). Nunca fui um craque futebolístico, mas sempre gostei de futebol e de jogá-lo. Compenso minha falta de habilidade com disposição em campo. Eu tenho vontade de jogar e gosto de me esforçar, “dar sangue” como se diz por aqui. Jogo pro time. Dou passes, faço gols, evito-os, marco, corro... porém, estou a anos-luz de renomados como Zico, Romário e Kaká, forçando uma comparação futebolística.

Desconfio (na verdade estou começando a teorizar), em minhas confabulações mentais, que o campo de futebol é um palco onde o indivíduo representa aquilo que ele é. Ou seja, uma pessoa desinteressada ou indisposta, que faz as coisas por obrigação, levará esse espírito para o campo e o mesmo refletirá em sua forma de jogar. Outro, batalhador diário, que corre atrás das coisas básicas para sua sobrevivência (comida, roupas, educação dos filhos, etc.) com afinco, será um guerreiro em campo mesmo que lhe falte técnica.

Futebol é um jogo apaixonante e que ninguém consegue explicar. Quanto mais se teoriza sobre, mais provas o danado dá sobre sua imprevisibilidade. O futebol antes de tudo deve ser simples e o mais natural possível.

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Enfim, acabei de ler A coroa, a cruz e a espada: lei, ordem e corrupção no Brasil Colônia, do jornalista Eduardo Bueno. É, assim como o anterior Império à deriva, uma leitura imperdível, sobretudo para aqueles que anseiam em conhecer mais a história do Brasil. O livro trata da implantação do Governo Geral, devido ao fracasso do regime de capitanias, e tudo mais que envolveu esse período da colonização. A construção da cidade de Salvador, a fundação de São Paulo, os freqüentes assédios franceses à costa “brasileira” em busca de pau-brasil, a catequização dos “índios” pelos jesuítas e as revoltas desses contra os portugueses, como o rei de Portugal (D.João III) e seus assessores diretos planejaram a ocupação do Brasil, a distribuição dos cargos públicos, a corrupção, as dificuldades de fazer do Brasil um lugar rentável (e sério) para a coroa portuguesa, a morte do bispo Sardinha (um homem santo, que absolvia os pecados em troca de dinheiro... acabou devorado num banquete antropofágico pelos indígenas da nação Caeté), etc, etc, etc.


Vou agora começar a ler uma biografia sobre João Saldanha, o João “Sem-medo”. Depois, voltarei para a história do Brasil com As barbas do imperador, um livro sobre D. Pedro II, caso nenhuma leitura intrusa apareça...

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PS.: Recebi um e-mail legal com dicas de saúde bem simples. Vou reproduzi-lo num outro post logo abaixo:

“Um chêro na taba do quêxo!!!”

Inté mais...

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1.É UMA PARTIDA DE FUTEBOL DE Samuel Rosa e Nando Reis POR Skank DISCO O Samba Poconé GRAVADORA Chaos ANO 1996

6 comentários:

Diogo Rocha Braga disse...

guilherme!,gostei da sua afirmação no texto onde se mostra um cara,que nno campo do esporte sabe mais da parte da teoria do futebol do que prática.Porém,vc apesar de não ser um verdadeiro craque que de bola,tu bem de longe ,para mim, apenas se parece só fisicamente! com o jogador de futebol da holanda,o jordiCroyff,alto, habilidoso na perna direita,artilheiro,um craque que sabe oq faz com a bola.Entretanto,eu sei que vc e esforçado,sua a camisa para ganhar o jogo e ,nesse caso, se vc quiser entrar para o meu time o,grilo fuebol clube,eu aceito pois, nele vai poder melhorar os fundamentos que o tornarão ainda um craque. Mas até lá.enqunto isso...
vc terá uma grande utilidade no meu time,um bom goleiro ou zagueiro.
Abraços sinceros do seu amigo Diogo Rocha Braga,a estrela do grilo futebol clube.
E vamos marcar tb esse baba pra vc ver que oq estou dizendo não e balela.

Anônimo disse...

Diogão... sabia que estamos na mesma sintonia? Enquanto escrevia o texto eu pensava, "eu bem que poderia ser o Johan Cruijff..."!
Rapaz, pode marcar o jogo que tá rolando uma sincronia! A Laranja não é mecânica, ela é sincrônica!!

PS.: Você falou em Jordi, mas ele é o filho. o grande craque holandês é Johan.

Jeniffer Santos disse...

Gui...como vai?
eu não tenho paciência mesmo para futebol =/
mas acho que tem sim relação com a vida...afinal de contas é um corre-corre danado sempre driblando os adversários,para no fim consegui alcançar o tão desejado gol,que no caso da vida...é um objetivo,um sonho.


boa leitura!
anotarei as sugestões!
beijos e boa semana!

Anônimo disse...

Um pouco de drama...
Jeni!!! Poxa menina, pensei que tivesse me abandonado e nunca mais fosse aparecer po aqui.Ufa!

Papo sério...
Que bom que mesmo sem paciência você consegue captar a essência.
Talvez tudo tenha semelhança com a vida.
Como andam as coisas? E o semestre?E esses festejos juninos, vai pra Passárgada?


Abraços, beijos, chêros
e uma ótima semana!

Anônimo disse...

Como admiradora de futebol, posso dizer que este esporte é uma paixão que "corre nas veias" do povo brasileiro. Nossa gente é batalhadora, trabalha, luta e descarrega suas emoções, suas frustrações quando seu time entra em campo. O jogador de futebol representa o ator principal nesse esplendoroso espetáculo que é uma partida de futebol.

Anônimo disse...

Exatamente... o ruim disso é quando dirigentes inescrupulosos aproveitam-se desse fato, dessa paixão extravasadora apenas para ganhar o "vil metal", esquecendo do resto e do valor puro do esporte...