24 março, 2008
17 março, 2008
um diálogo meio louco e filosófico
Pensei no que disse Bob Marley "O sonho de um careta é a realidade de um maluco", em colocar a foto pura, sem texto algum, etc. Até que resolvi confirmar se o cara trocava idéia com Carlos Drummond de Andrade. Totalmente seguro sobre "ser Drummond na estátua" aproveitei para olhar umas frases atribuídas a ele na internet. Então, criei um diálogo meio louco e filosófico dele, Drummond, com o cara. Ou do cara com Drummond... se assim você preferir!!!
Pode parecer loucura, mas aí sempre lembro daquela frase do Bob...
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Carlos Drummond de Andrade: "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
O cara: “Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.”
Carlos Drummond de Andrade:
“Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.”
O cara: “Entre a dor e o nada o que você escolhe”?
Carlos Drummond de Andrade: “As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do carácter.”
O cara: “O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.”
Carlos Drummond de Andrade: “Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.”
O cara: “Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.”
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PS: Todas as frases [do diálogo] são de autoria de Carlos Drummond de Andrade de acordo com as referências do site pensador.info.
PS-2: Recebi essa foto por e-mail, enviada pelo colega Árisson Renato... mineirim bão de bola sô!!
PS:-3: Na própria fotografia já possui a URL de onde ela foi originada...
06 março, 2008
Para Colorir
E aí? Colé ?!
Essas provavelmente serão as primeiras palavras ouvidas por aqueles que tiverem o prazer em conhecê-lo.
Esta, com certeza, será a mais escutada ao longo da convivência com ele.
Man, você é brother!
Lembro da inquietude, sempre batucando. Tocava [toca] a vida com alegria e uma imaginável bateria...
PARA COLORIR[1] tem muitas histórias engraçadíssimas. Seriam historietas [causos, como prefiro] comuns, mas não são justamente por terem acontecido com ele. Sua cara-de-pau e cinismo são tão convincentes e tão desprovidos de maldade que só nos deixa uma única possibilidade, se pocá de ri.
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– Ricardo Cury !!! – disse ela maliciosamente
– Oooi! – respondeu Cury com a cara mais sonsa e inocente que vi no mundo, enquanto inclinava o caderno, escondendo o conteúdo das páginas do alcance da professora.
– Você pode ler o seu texto? – Perguntou meio que ordenando, pois dessa vez estava certa que pegaria o menino que atormentava suas aulas.
– Claro professora, com prazer! – cinismo e cara-de-pau a toda prova, Cury contou sua história e recebeu os elogios da temida professora emoldurado pelos aplausos e assovios da turma!
O sinal tocou e a bendita professora saiu da sala.
EM BRANCO!
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[1] RIBEIRO, Ricardo Cury de Orenstein. Para colorir. PQP Editora Fictícia, 2008. 1ª ed. Este é o livro lançado por Ricardo Cury, grande brother e ex-colega de oitava série e primeiro ano do 2º grau. Fui ao lançamento, ocorrido quarta-feira dia 05/03.
O Cury é Publicitário e provavelmente foi dele a brilhante idéia de entregar junto ao livro lápis de cera colorido...